Michael Cawley, Deputy Chief Executive da Ryanair, foi um dos oradores do congresso da ADFERSIT (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Transportes), que se realizou a 29 de março 2012 em Lisboa. Na sua apresentação, valorizou os aspectos positivos da operação da companhia low cost no nosso país e… apresentou uma proposta de base para o aeroporto da Portela.
Proposta de inicio de operações em Lisboa, Portugal:
– Lançar uma base em 2013;
– Basear 8 ou mais aviões;
– Com 40 ou mais rotas;
– Transportando 4 milhões de passageiros anuais;
– Sendo 1 milhão deles turistas;
– Criação 4.000 postos de trabalho diretos;
– Fomento de 12.000 postos de trabalho indiretos;
– Gerar 540 milhões de receitas turísticas;
Rotas anunciadas para Lisboa:
Portugal: Porto
Marrocos: Marraquexe
Espanha: Tenerife, Gran Canária, Madrid, Valência, Bilbao, sevilha e Barcelona;
França: Carcassonne, Marselha, Bergerac, St. Etienne, Paris, Dinard, Dole e Nantes;
Bélgica: Bruxelas;
Irlanda: Dublin e Cork;
Reino Unido: Edimburgo, Manchester, Londres e Bristol;
Alemanha: Colónia, Frankfurt, Baden-Baden; Memmingen; Dusseldorf, Leipzig, Berlim e Bremen;
Holanda: Eindhoven e Groningen;
Itália: Pisa, Bolonha, Milão e Roma;
Hungria: Budapeste;
Polónia: Varsóvia;
Dinamarca: Billund;
Noruega: Oslo;
Suécia: Estocolmo e Gotemburgo.
A Ryanair justifica a criação de base em Lisboa por, comparativamente a outras capitais europeias, ser um dos destinos com menor rácio passageiros transportados vs população habitante.
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Bibi, as tarifas “baixíssimas” da TAP surgiram pela concorrência da easyJet. A “sem nível” Ryanair está a fazer muito pelo turismo do Porto.
Claro que vão perdurar, mas não se esqueça que hoje em dia a maioria das companhias (de todos os segmentos) estão com a corda na garganta.
Este ano faliram a Spanair e a Malev, com dezenas de anos. Quem não se adapta morre e a easyJet só está a adaptar-se ao mercado… já que a maioria das regulares aprenderam com a eficiência das companhias baixo custo e deixaram o “glamour” de lado… basta ver as tarifas da Iberia, Air France, Lufthansa e dos seus planos de criar companhias “de percepção” low cost.
Quem ganha? O consumidor… do “pobrezinho” ao riquinho.
Serginho, eu sei que o menino é pró low cost, como é óbvio. E tem alguma razão, mas não toda. Não se esqueça dos custos sociais que esta ‘mudança’ provocou e não se esqueça também que as companhias tradicionais que desparecem, são as mal geridas. Às grandes companhias interessa o longhaul e o médio-curso é, de certo modo, marginal. Mas veja a esayJet e como rapidamente se está a virar para o business pax e a aumentar gradualmente as tarifas.
E também é verdade que as falências das lowcost são significativas, tanto no passado, como actualmente. Com o petróleo a subir e sem se conseguir baixar mais os saláriose ao mesmo tempo, conseguir staff ‘decente’, é impossível praticar determinadas tarifas. E confesse lá (eu não me zango) o menino adora viajar em Executiva no longo curso das tradicionais… 🙂
A Bibi tende a ver as coisas pela razão, verdade, os maus da fita, etc… mas neste comentário dou-lhe os parabéns por racionalizar. A ironia fica-lhe mal ao falar de pessoas que não conhece…
Julga-me “pró” low cost. Um raciocínio inquisitório “falas disto, és isto”. Na verdade sou pró mercado e concorrência. Respondendo à sua pergunta pouco viajei em low cost, nunca viagem em executiva. Pois, como “pobrezinho” que sou analiso sempre as coisas pela qualidade-preço e prefiro dar 10 euros mais e viajar com melhor serviço. Pensando assim, não censuro quem o não queira fazer.
“Às grandes companhias interessa o longhaul e o médio-curso é, de certo modo, marginal.”
Já dizemos isso aqui há anos.
“Mas veja a esayJet e como rapidamente se está a virar para o business pax e a aumentar gradualmente as tarifas.”
Não está “rapidamente”, está há muitos meses/anos a aproveitar a falência das charters apostando no lazer, a percepção das pessoas no “barato e chique” e as oportunidades do trafego business. Abdicou há anos do marketing de guerrilha (feito pela Ryanair). É “polite”. Todas as companhias estão a convergir… excepto quem tem uma torneira de petróleo e pode gerir um negócio de high fares.
Só há uma low cost na europa que se defina como tal. Vueling, Transavia, Easyjet e outras aboliram o nome low cost e apostam noutro tipo assinatura como marketing. A palavra é “sem nível”.
Sim, também houve falências de low costs… um modelo mt exigente q alguns ousaram fazer mas não conseguiram pois o mercado foi tomado nos anos 90 pela easyjet e ryanair.
Bibi, se for ao mapa da Europa repara que Dublin não é Londres e que fazer escalas e estar horas à espera não compensa na ida de fins de semana a casa. Sinceramente, não vejo grande diferença entre o serviço que a TAP, a British Airways, Lufthansa, America Airlines, KLM e tantas horas que tenha sido melhor que o da Ryanair. Mais uns poucos cm para as pernas e comida também pré feita que foi bem paga na compra do bilhete.
Bibi.
Eu não era para me meter, mas devido ao teu baixo nivel não tenho outra alternativa.
É triste observar um comportamento como o teu. . .
Já todo mundo se deu de conta que es um funcionario da TAP ou então tens uma agencia de viagens a qual não tem nada a ganhar com a venda pela net. Tanto num caso como no outro entendo o teu desespero, porém isso não justifica a tua arrogância e falta de respeito pelos outros.
Eu viajo tanto por low cost, como por companhias de bandeira.
Já andei muito na TAP e é uma companhia que sinceramente não gosto e desde meados dos anos 90 fiz uma jura que nunca mais.
Tirando as greves constantes que tinha na altura do Verão, não foi uma, nem duas, nem tres vezes, que em voos inter-continentais de regresso com destino para o Porto, nos deixaram em Lisboa (a desculpa era sempre a mesma. . .nevoeiro! Mas apenas para a TAP, pois para as outras companhias a operar no Porto não existia nevoeiro nesse dia!) e depois nos enfiavam em autocarros para o Porto.
A gota de agua foi uma vez que nem autocarros nos queriam dar. . .não contavam com o boqueio de transito que criamos no aeroporto que até a P.S.P. meteu e quase anda-mos a porrada. . .o barulho foi tanto que desviaram um voo com destino a America do Norte e nos levaram até ao Porto.
Continuo a fazer viagens inter-continentais, mas a TAP nunca mais me apanhou nem um centimo!
Mesmo para a Europa, nem sempre utilizo low cost, tudo depende de horarios e preço e não exclusivamente o preço.
Mas também neste caso (Europa) TAP zero!!
Já agora. . .a TAP ainda continua a ser recordista Europeu de desaparecimento de vagagem?!?
Fica bem essa mamadora de impostos pode fechar já hoje que não me deixa saudades.
att. ao Sr. João Melo e ao clube de fãs da Bibi.
Comentários com palavras como “fedelho”, “exerge-se”, com acusações a outras pessoas de terem falta de caráter, de serem “rascas”, de serem “ralé”, de serem “frustrados sexuais” e com outras expressões do género não serão publicados.
Os palavrões e o comportamento de alcateia demonstram infantilidade. Insultar, quem pensa diferente, de serem “clientes que nem banho tomam” ou de quererem “viajar à borla” numa era de crise económica e baixo poder de compra é falta de dignidade.
Estes comentários não dignificam quem os escreve, nem quem os lê.
Contra-argumentar é uma coisa, utilizar palavrões para denegredir quem não concordam é outra. Justifiquem ideias sem ter um tipo de comportamento arruaceiro.
Quem não gosta de ryanair, viaje noutra companhia. Mas uns, simplesmente não querem que outros queiram viajar na ryanair. Pq será? São os interesses instalados que não querem concorrência de jeito nenhum: não há outra explicação!
Ryanair a operar em Alverca a dez minutos de Lisboa era uma maravilha, com excelentes acessos a Lisboa (A1, A9, IC2, N10, Comboio, Autocarro, miragens de Montijo parecem que ainda perduram!). De certo sendo Alverca uma cidade ligada a aviacao, as OGMA tambem poderiam beneficiar com o novo trafego.